Refém de tudo, herói do mundo, visto por escritas;
Ganhar quilômetros pro sul, polo sul, luz do sentimento nu,
Sei lá se vivo cá, ou até mesmo ao fugir desse azul.
Cruzando as linhas do mundo, cruzo com o fim de tudo.
Vou além dessa perdida linha do equador , sem fim...
Comecei do meio, aliando a linha que um dia já foi minha.
Hoje é outro dia, para os que andam com destino;
Um velho conhecido amigo, com destino, me viu ao reflexo.
Raios que somem ao céu nu, festejando com briga uma nova amizade...
Ao relampear, sou foco de vista. A ponto de cegar a todos, mesmo a mim.
Sou viajante do mundo, estou perto de partir, ou já parti e não vi?
Só sei que estou aprontando meu ponto para interrogar a terra.
Sou pôr do sol vestido de futuro humano? Ou um lugar sem vista?
Por que viajo sem término? O que fiz para ser preso por esse ponto final?
Apenas espero um dia saber por que esse tempo que passa não me leva?
Pois trago a mim comigo, tamanho inimigo de mim? Ou será sem fim?
De: Lucas soares.
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